No mês de conscientização sobre aleitamento materno, consultora em amamentação da Clínica Madria frisa que o ato de amamentar precisa de apoio

O mês de agosto é dedicado ao movimento Agosto Dourado, que conscientiza sobre o aleitamento materno. Um dos principais pontos abordados neste período é a amamentação no centro do planejamento gestacional, conforme observa a enfermeira obstetra,  consultora internacional em lactação (IBCLC) e consultora em amamentação da Clínica Madria, Camila Tizatto. De acordo com ela, esse ato de humanidade e de força da mulher é um direito da criança, da mãe e da família.

O tema que gera indagações, reflexões e debates durante o mês está representado na cor dourada, com o objetivo de conscientizar a sociedade para que o processo seja mais leve e tranquilo para as pessoas envolvidas. Segundo Camila, o Agosto Dourado também visa refletir sobre as mudanças que precisam acontecer para o futuro. 

“É um movimento que chama atenção da sociedade para um tema que deveria ser prioridade o ano todo, que é a amamentação e o aleitamento materno e humano. O Agosto Dourado joga luz sobre as estruturas que precisam mudar: as licenças-maternidades insuficientes, falta de salas de amamentação, ausência de capacitação de profissionais. Então esse movimento tem o poder de sensibilizar, educar e pressionar por políticas públicas que realmente sustentem a amamentação na prática, não só no discurso”, pontua. 

A profissional destaca a importância do leite humano para o desenvolvimento dos bebês e para a saúde do ser humano. “A ciência já mostrou que o leite humano é o alimento ideal para o bebê, com benefícios que impactam a saúde ao longo de toda a vida, como proteção imunológica, nutrição perfeita, impacto positivo no desenvolvimento emocional, neurológico e até mesmo no QI”, destaca Camila.

Essa jornada, no entanto, não é simples e muito menos fácil para as mães. “A amamentação precisa sempre de apoio. Não é instintiva para todo mundo, e não deve ser uma jornada solitária. Toda mãe que deseja amamentar tem o direito de ser acolhida, orientada com base em evidências e respeitada nas suas escolhas”, enfatiza a profissional.

A consultora em aleitamento materno orienta, ainda, que as mulheres que desejam ser mães precisam incluir a amamentação no centro do planejamento gestacional, ou seja, pensar em todos os detalhes e realizar a preparação familiar, técnica e emocional para esse momento.

“Isso é fundamental. Significa ter informações baseadas em evidências desde o pré-natal, mas também com escuta, preparo emocional e uma rede de apoio real. Afinal de contas, quem sustenta a amamentação no dia após dia não é só a mãe, mas todo o sistema ao redor dela”, destaca.

Amamentação integra conteúdo de curso para gestantes
A Clínica Madria abordará esses e outros temas no curso direcionado à gestantes “Gestar Madria”, que acontece nos dias 22 e 23 de agosto. Nesta iniciativa, serão abordados dois eixos fundamentais para quem deseja amamentar, que são o preparo gestacional verdadeiro e o apoio especializado na fase de estabelecimento da amamentação. Além disso, o curso deve abordar sugestões práticas e objetivas para o processo acontecer da forma mais leve possível para a criança, a mãe e a família.

“O Gestar Mádria é um sucesso a cada edição. Temos o cuidado e a preocupação de selecionar profissionais especialistas em diversas áreas, que abordam assuntos como como parto, fisioterapia pélvica, nutrição, saúde mental, amamentação e muito mais. Tudo isso para que as gestantes vivam esse momento com mais leveza, informação e segurança”, frisa a médica ginecologista e obstetra, Laura Caús, uma das fundadoras da Madria.