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Cuidados com uso de biquínis molhados devem ser redobrados para evitar candidíase

Ginecologista e obstetra da Clínica Madria, Dra. Sofia Noskoski, detalha os cuidados necessários para evitar a proliferação dos fungos

Infecção causada pela proliferação de fungos do tipo Cândida e, especialmente do tipo Cândida Albicans, a candidíase tem sido um problema enfrentado por muitas mulheres, especialmente em períodos mais quentes, como o verão. A ginecologista e obstetra da Clínica Madria, Dra. Sofia Noskoski, explica que o fungo existe naturalmente na flora vaginal, porém, é por meio de sua proliferação que ocorre uma espécie de “desequilíbrio”. “O fungo pode causar irritação ao afetar a mucosa vaginal, vulva e vagina. Ele provoca coceira e a região externa pode ficar avermelhada e com ardência, tanto por fora quanto no interior da vagina, além de um corrimento esbranquiçado que é provocado pela irritação”, explica. 

Durante o verão, no entanto, o cuidado precisa ser redobrado em função dos hábitos de rotina das mulheres, pois o fungo está propenso a se proliferar em local quente e úmido. Isso acontece principalmente em mulheres que vão à praia ou piscina e permanecem muito tempo com o biquíni molhado, ação que pode desencadear a candidíase. “Uma indicação é levar mais um biquíni dentro da sacola, então isso vai melhorar fazendo a troca do biquíni, não ficando muito tempo com essa umidade”, indica a especialista.

A candidíase é a segunda causa mais frequente entre as vulvovaginites e cerca de 75% das mulheres têm pelo menos um episódio de candidíase ao longo da vida. Destas, de 40% a 50% devem apresentar ao menos um novo episódio da doença, conforme apontam estudiosos da área. 

Outros fatores podem provocar candidíase
Mesmo que no verão deva existir um cuidado ainda maior, também existem outros fatores que contribuem para as condições de candidíase, como a ingestão excessiva de carboidratos e doces, pois “o fungo gosta de ambientes com pH mais ácido, então a alimentação pode criar esse ambiente propício”, pontua a especialista.

Hábitos que podem evitar a doença
Algumas ações como a utilização de calcinhas de algodão também podem ajudar, conforme explica a Dra. Sofia. “Um outro hábito importante é dormir sem calcinha, para deixar a região respirar um pouco, e isso também vai auxiliar na redução dos episódios de candidíase”. Além destes hábitos, a orientação é que para a lavagem da área íntima sejam utilizados produtos que não contenham parabenos, álcool ou corantes, sejam hipoalergênicos e com ph neutro, como a glicerina ou o coco, conforme explica a Doutora.

Como forma de tratamento para a doença além dos antifúngicos habituais, existem técnicas específicas disponibilizadas na Clínica Madria para casos que a patologia se torna refratária, como o laser de CO2, procedimento que auxilia a prevenir as recidivas. “A mulher que tem infecção vaginal apresenta poucos lactobacilos e um desequilíbrio no local.  O laser faz a reestruturação e aumento da vascularização da mucosa vaginal, com uma melhora na lubrificação e, portanto, causando um aumento dos lactobacilos, o que resultará na melhora do ph e no equilíbrio da flora vaginal”, explica. Para isso, profissionais habilitadas estão disponíveis para auxiliar na avaliação e, em caso de candidíase, no tratamento ideal para cada mulher.


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Candidíase e demais doenças relacionadas à saúde feminina podem ser tratadas na Clínica Madria, em Passo Fundo, que oferece atendimento em todas as especialidades da saúde da mulher. A Clínica está instalada na Rua Uruguai, 1141 - 5° andar - Centro. O contato com a Clínica pode ser feito pelo telefone (54) 3045-2210, ou WhatsApp (54) 99958-0605. Mais informações no site www.clinicamadria.com.br.

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