Tema deve ser um trabalho conjunto da família, escola e profissionais de saúde

Tratar a educação sexual como um direito fundamental tem se tornado cada vez mais essencial para o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes. A ginecologista da Clínica Mádria, Jéssica Zandoná, explica que a educação sexual é um trabalho conjunto da família, da escola e dos profissionais de saúde, e que deve começar desde cedo, com respeito ao nível de entendimento de cada fase da vida.

Ao contrário do que muitos pensam, educação sexual vai além da prevenção de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis. “Esses temas são importantes, mas é preciso abordar também aspectos positivos como consentimento, respeito, autoconhecimento e prazer. Falar sobre sexualidade de forma natural contribui para que as pessoas construam uma relação de respeito e de conhecimento com o próprio corpo, o que impacta diretamente em sua qualidade de vida”, destaca a médica.

A falta de informação, tanto sobre o próprio corpo quanto sobre o corpo feminino em geral, é apontada por ela como uma das principais causas de dificuldades sexuais, como baixa libido, anorgasmia e dor durante a relação. “Se tratarmos a educação sexual como algo normal e começarmos a trabalhar esses conceitos desde cedo, teremos adultos mais conscientes e seguros sobre sua sexualidade”, afirma.

De acordo com a ginecologista, não existe uma idade específica para começar a abordar o tema: o ideal é que o diálogo aconteça de forma contínua, a partir das dúvidas trazidas pelas próprias crianças. “A educação sexual deve ser iniciada com perguntas e não com informações prontas. Assim, conseguimos adaptar o conteúdo ao nível de entendimento de cada criança. Desde pequenos já podemos ensinar, por exemplo, sobre privacidade e a importância do respeito ao próprio corpo”, orienta.

O recado é claro: promover a educação sexual com informação, acolhimento e respeito é um compromisso que transforma gerações e garante que crianças e adolescentes cresçam mais seguros, livres e conscientes sobre sua própria sexualidade. Na Clínica Madria, temos uma equipe de profissionais capacitadas que disponibilizam apoio às pacientes que buscam atendimento.

Pensada por elas, para elas

A Clínica Mádria, em Passo Fundo, oferece atendimento em todas as especialidades da saúde da mulher. A Clínica está instalada na Rua Uruguai, 1141 - 5° andar - Centro. O contato com a Clínica pode ser feito pelo telefone (54) 99958-0605. Mais informações no site www.clinicamadria.com.br.