A endometriose é uma condição que afeta milhões de mulheres em todo o mundo, mas ainda é considerada uma doença “invisível”. Muitas pacientes enfrentam um longo caminho até o diagnóstico, que pode levar em média sete anos. Isso acontece porque, culturalmente, muitas mulheres acreditam que sentir dor intensa durante a menstruação é algo normal, e não é.
Na XXXIV Semana Acadêmica da Medicina da Universidade de Passo Fundo (UPF), a ginecologista Dra. Carol Rosa, especialista da Clínica Madria, participou da mesa-redonda “Endometriose: a doença invisível que precisa ser vista”, destacando a importância da escuta ativa e da investigação cuidadosa para cada sintoma.
A endometriose é uma doença inflamatória crônica que afeta até 15% das mulheres e está presente em cerca de 30% das pacientes com infertilidade. Ela ocorre quando o tecido semelhante ao endométrio cresce fora do útero, provocando inflamação, aderências e dor intensa.
Os sinais mais comuns que podem indicar a doença são:
Dor intensa durante a menstruação
Dor nas relações sexuais
Dor ao evacuar durante o período menstrual
Se você apresenta algum desses sintomas, é fundamental procurar um ginecologista para avaliação e exames.
Segundo a Dra. Carol Rosa, um dos maiores desafios é que a endometriose é uma doença silenciosa por muito tempo. A falta de informação e a normalização da dor fazem com que muitas pacientes demorem a buscar ajuda.
“Precisamos ouvir as pacientes com atenção. Não podemos normalizar a dor. Toda queixa precisa ser investigada para garantir diagnóstico precoce e tratamento adequado”, reforça a especialista.
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