O câncer ginecológico é responsável por mais de 30 mil novos diagnósticos no Brasil todos os anos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Para chamar a atenção sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos promove a campanha “Setembro em Flor”, dedicada à saúde da mulher.
De acordo com especialistas, alguns sinais podem indicar a presença de câncer ginecológico e devem ser investigados:
sangramentos anormais fora do período menstrual ou após a menopausa;
dor ou desconforto pélvico persistente;
alterações no ciclo menstrual;
dificuldade urinária ou intestinal sem causa aparente.
A ginecologista da Clínica Madria, Dra. Laura Caús, explica que a doença pode se desenvolver em órgãos do sistema reprodutivo feminino, como colo do útero, endométrio, ovário, vagina e vulva. Entre os tipos mais comuns estão o câncer de colo de útero e o câncer de ovário.
"Nem sempre os sintomas significam câncer, mas precisam ser investigados. A ginecologista tem papel fundamental na prevenção, no rastreamento e no diagnóstico precoce. Quando necessário, encaminha a paciente para exames complementares e acompanhamento especializado, além de oferecer suporte emocional e orientação sobre o tratamento”, explica.
O câncer do colo do útero, causado pelo vírus HPV (Papilomavírus Humano), é o mais conhecido entre os cânceres ginecológicos. A boa notícia é que existe vacina contra o HPV disponível gratuitamente na rede pública de saúde para meninas e meninos de 9 a 14 anos.
Quando detectada em estágios iniciais, a doença apresenta altas taxas de cura, especialmente no caso do câncer de colo do útero. Já em estágios avançados, o tratamento é mais complexo, mas ainda pode trazer qualidade de vida às pacientes.
A Dra. Laura reforça que exames de rotina, como o Papanicolau, são essenciais para detectar alterações precoces que podem evoluir para câncer. Consultas ginecológicas regulares, mesmo sem sintomas, e atenção aos sinais do corpo são medidas fundamentais para a saúde feminina.
“A principal mensagem é que cuidar da saúde ginecológica é um ato de prevenção e autocuidado. Com informação, exames regulares e acesso à vacinação, é possível reduzir significativamente os casos e mortes por câncer ginecológico. Quanto mais cedo a doença é diagnosticada, maiores são as chances de cura e qualidade de vida”, conclui.
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